Diante de um panorama em que o trabalho anda escasso, a remuneração do projeto não é lá grande coisa, o entendimento da arquitetura como fenómeno cultural é raro e os recursos económicos, técnicos e humanos estão empobrecidos, um projeto que consiga garantir certa identidade arquitetônica e coerência com as expectativas conceituais de seu autor é uma grande vitória. É o caso de um galpão de clube projetado pelo jovem arquiteto Geder Meotti, que saiu de Porto Alegre para enfrentar as mesmas e mais agravadas questões no interior do Rio Grande do Sul. Partindo de ideias contextualistas ele dá, nesta obra, um passo além no debate entre a razão e a poética: é esse o sobresforço que faz a arquitetura, além de sua intrínseca complexidade, para nascer.
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