Concurso do Museu de Arte de Belo Horizonte (1990)

Desde a época em que Juscelino Kubitschek foi prefeito de Belo Horizonte, a cidade não presencia tamanha agitação com novos projetos e planos urbanísticos. Nos anos 40, o jovem arquiteto Oscar Niemeyer transformava a pacata paisagem da capital mineira em campo de experimentação das ideias modernistas. Desenhava um conjunto de edificações que com o tempo se tornou uma das marcas registradas da cidade: a Pampulha.

Hoje, outra vez, Belo Horizonte assiste às discussões sobre suas atuais necessidades urbanas. Um macroplano de intervenção urbana – o Projeto para Recuperação do Centro de Belo Horizonte (BH Centro) – está sendo confeccionado para afastar alguns problemas crônicos, que assolam o núcleo histórico da cidade.

Como parte desse planejamento, o Museu de Arte de Belo Horizonte promete revitalizar a antiga praça da Estação (Rui Barbosa). Objeto de concurso público, o projeto deverá articular difíceis condicionantes: um programa arquitetônico extenso num terreno exíguo e irregular, próximo à praça. Entre as restrições inclui-se a impossibilidade de verticalização no local. A lei de tombamento, que protege as imediações, impede os novos projetos de ultrapassar a altura de 12 m. A Projeto publica a controvertida arquitetura vencedora da equipe paulista de Alexandre Santos Loureiro, e os dois outros projetos classificados, o 2o lugar com a equipe de Carlos Emiliano de França e o 3o lugar com a equipe de Guilherme Zamoner Neto. Para fundamentar as discussões, trazemos a ata dos trabalhos, o pronunciamento do IAB/MG e o texto do consultor estrutural do projeto vencedor.

 

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